Furograma para blind light – Gabriela Capper
a gabriela capper fez esse belo furograma para o meu poema "blind light"re-ordenando e deslocando os lugares pessoas perguntas escritores acidentes procedimentosque aparecem no poemao que fica é o...
View Articledepois da marília – fabio saldanha
eu acho que a conexão da internet quando falhaé um sinal claro daqueles que a gente interpretacomo se dois mais dois pudesserealmente dar peixeeu acho que é nesse momento em quea minha vontade de...
View ArticleUm amigo do tio -- Roberta Iannamico
Um amigo do tiograndalhãodeitado na areiaum cachorro o acordase jogando em cima deleme interessa principalmentea parte em que o cara faz carinhono cachorrosarnentocobrindo a mãocom as mangas do pulôver.
View Article[quando seu aparecido chegou] – Sofia Mariutti
quando seu aparecido chegoueu não costumava levantar pra fazer caféfatiar pão passar manteigaeu ficava na cama até o último minutoe o último minuto quase semprejá era tarde demaisquando seu aparecido...
View ArticleÍntimo [fragmentos] -- Pierre Alferi
Cara Sedentáriapoucos quilômetros nos separamporém ouço suas últimas palavrasem uma língua estrangeiraveja quantos dias sem estarmos juntosserá que realmente estivemos daquela outra vez?algum dia você...
View ArticlePara ver as meninas – Paulinho da viola
Silêncio por favorEnquanto esqueço um poucoa dor no peitoNão diga nadasobre meus defeitosEu não me lembro maisquem me deixou assimHoje eu quero apenasUma pausa de mil compassosPara ver as meninasE nada...
View ArticleWall drawing 118 – Sol Lewitt
Numa parede, qualquer pedaço contínuo de parede, usando um lápis duro, faça cinquenta pontos ao acaso. Os pontos devem ser distribuídos com equilíbrio pela superfície da parede. Todos os pontos devem...
View ArticleUm presente para Graça – Bernadette Mayer
Eu vi uma linda chaleira E eu queria te dar essa camisa maravilhosa100% algodão real e quadriculada de azul e preto,Também tinha uma listrada de vermelho e pretoDepois vi umas botas num lugar chamado...
View ArticleNeste país – Amarjit Chandan
Neste país o estrangeiro começa a perder a memória no dia em que chega.Ele fica mudo na sua língua.O ar em volta traduz o silêncio dele para o inglês -- Está nevando.As folhas secas estão caindo.As...
View ArticleUm compatriota punjabi no metrô de Barcelona – Amarjit Chandan
Quando você olhoupensei aquele senhor está me olhando.Você está sozinho?Não veio mais ninguém?Não posso trabalhar agora:Não sou tão velho assim – pouco mais de vinte e cinco.Estou aqui há seis anos.A...
View ArticleTrês homens – Bernadette Mayer
descansandoTrês homens descansam. Eles se mexem.homens falandouma garota olhando uma caixaTem três homens num barco. Eles trabalham.um homem viajandogarotas esperandoHomens falando e cantando. Eles...
View ArticleCândida – Chacal
acabou de sairtudo (e mais um pouco)reunião da obra do chacal pela incrível editora 34!e revendo e relendo o chacalacabei encontrando esses dias essa gravação de "cândida"numa versão que saiu encartada...
View ArticleFelicidade – Ledusha
nada como namorarum poeta marginalincendiadonadacomo um mingau de maizenaempelotadode tanto amor acumuladouma casinha em botafogoum quarto uma eletrolauma cartola &depois da...
View ArticleSra. Darwin – Carol Ann Duffy
7 de abril de 1852Passeio no zoológico.Eu disse a Ele –Alguma coisa naquele Chipanzé ali me lembra você.*"sra. darwin"é um poema deste livro "the world's wife" (cuja capinha está aí em cima)todo feito...
View ArticleMeu namorado é cineasta — Paulo V. Santana
acordoengasgado com um poema, cumpro um ritual– não há espaço para a poesiaando na rua, pego um ônibus, vejo pessoaspessoas falantes, sonolentas, arrumadas, bagunçadas– será que elas têm poesia?(na...
View ArticlePor que não sou pintor? – Frank O'Hara
Não sou pintor, e sim poeta.Por quê? Acho que eu preferiaser pintor, só que não sou. Bem,por exemplo, o Mike Goldbergestá começando um quadro. Vou lá.“Senta e bebe alguma coisa”, elediz. Bebo. Bebemos....
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